REGULAMENTO ZONA SUL DE VELOTERRA

Federação Gaúcha de Motociclismo – Rio Grande do Sul


REGULAMENTO

CAMPEONATO GAÚCHO DE VELOCROSS 2010
I N D I C E
032.1
TITULO E GENERALIDADE
032,10
PROVAS
032.2
PILOTOS
032,10,1
Programa de Provas
032,2,1
Licenças
032,10,2
Zona de espera
032,2,2
Da Participação de Pilotos de outros Estados
032,10,3
Procedimento de Largada
032,2,3
Números de Largada
032,10,4
Reta de Largada
032,3
MOTOCICLETAS E CLASSES
032,10,5
Largadas Falsas
032,3,1
Escolha da Motocicleta
032,10,6
Reparos e Substituições
032,3,2
Classes
032,11
INTERRUPÇÃO DE UMA PROVA
032,4
PERCURSO
032,12
ASSISTENCIA EXTERIOR, CORTE DE PERCURSO
032,4,1
Especificações do Percurso
032,13
PIT STOP (ZONA DE REPAROS)
032,4,2
Segurança
032,14
SINAIS OFICIAIS
032,4,3
Segurança do Piloto
032,15
TRAVESSIA DA LINHA DE CONTROLE
032,4,4
Zona de Sinalização
032,15,1
Linha de Chegada
032,4,5
Inspeção
032,15,2
Posto de Cronometragem
032,4,6
Box
032,15,3
Instrumentos de Cronometragem
032,4,7
Secretaria
032,16
CONTROLE TÉCNICO E VERIFICAÇÕES
032,4,8
Sonorização
032,16,1
Controle de Ruído após cada Prova
032,4,9
Instalação para Público
032,16,2
Verificação Final
032,4,10
Instalação para o Júri
032,16,3
Controle de Combustível
032,4,11
Medidas de Preservação do Meio Ambiente
032,16,4
Teste Anti-Doping e de álcool
032,4,12
Limpeza das Motos
032,16,5
Seguro
032,4,13
Serviço Médico
032,17
RESULTADOS
032,4,14
Serviço de Combate à Incêndio
032,18
PONTUAÇÃO PARA O CAMPEONATO GAÚCHO DE VELOTERRA
032,4,15
Homologação
032,19
PROTESTOS
032,5
OFICIAIS
032,20
CONFERENCIAS DE IMPRENSA E IMAGEM
032,5,1
Presidente do Júri, Membros do Júri
032,21
AJUDA DE CUSTO
032,5,2
Diretor de prova
032,21,1
Moeda
032,6
REGULAMENTO SUPLEMENTAR
032,22
RESPONSABILIDADE DOS PILOTOS
032,6,1
Condições de Inscrição
032,23
CÓDIGO DISCIPLINAR
032,6,2
Linha de Largada
032,23,1
Das Infrações contra Pessoas
032,7
TREINOS
032,23,1,1
Das Ofensas Físicas
032,7,1
Dia Anterior à Competição – Treinos Livres
032,23,1,2
Das Ofensas Morais
032,7,2
Dia da Competição – Treinos Livres (Largada/Warm-up)
032,23,2
Das Infrações relativas à Competição
032,8
SILÊNCIO NOS BOX
032,23,2,1
Das Infrações dos Atletas
032,9
APRESENTAÇÃO DOS PILOTOS
032,24
MULTAS


032,25
GENERALIDADES
REGULAMENTO TÉCNICO
DO CALENDÁRIO E DATAS

032.1 TÍTULO E GENERALIDADE
            A Federação Gaúcha de Motociclismo realiza o Campeonato Gaúcho de Velocross - 2010.
            Este Campeonato é organizado no mínimo de 06 e no máximo de 10 etapas que devem ser organizadas entre 01 de março a 15 de dezembro de 2010. A FGM estabelece o Campeonato Gaúcho de Velocross a cada ano, no qual competem apenas pilotos.
            Este Campeonato é organizado de acordo com as regras do Código Desportivo da FGM, o Regulamento Técnico da FGM e o Regulamento Suplementar de cada prova, seguindo-se com fidelidade o Código Desportivo da CBM.

032.2 PILOTOS
032.2.1 Licenças
            A participação neste evento é restrita a pilotos portadores de licença válida da CBM / FGM para o ano 2010.
            O piloto não portador de licença, não terá direito a pontuar na classificação do campeonato e o prazo máximo para os pilotos estarem Filiados até a data prevista para a realização da 2ª Etapa , sem risco de perder a pontuação na primeira etapa.
            Os pilotos que desejarem participar do Campeonato após este prazo deverão obrigatoriamente estar Federado para obterem pontuação no Gaúcho.
            Os pilotos filiados á CBM/FGM e que desejarem participar do Campeonato Gaúcho de Velocross devem ao manifestar seu termo de responsabilidade de inscrição, DECLARAR QUE: que assumem o compromisso de participarem de modalidades desportivas motociclísticas no Estado e no Brasil somente promovidas com o aval e liberação da CBM e FGM.
            Os pilotos que assumirem tal compromisso e por ventura havendo provas incontestáveis de quebra de tais condutas, participando os mesmos de provas não homologadas pela CBM e FGM, perderão seus pontos nos Campeonatos de nossa entidade, bem como o direito de continuar a participar.
            O custo da Filiação junto a CBM é proposto pela entidade conforme informações dispostas através do site da FGM.

32.2.2 Da Participação de Pilotos de outros Estados
            É aberta à participação de pilotos de outros Estados e Estrangeiros no Campeonato Gaúcho de Veloterra - 2010, podendo participar da premiação, no entanto, para ter direito a Pontuar no Campeonato, o mesmo deverá ser filiado a FGM/CBM.

032.2.3 Números de Largada
            Em todas as classes do Campeonato Gaúcho de Velocross 2010, os pilotos utilizarão um número permanente para toda a temporada, e deverão ter no máximo 3 (três) dígitos.
            O número "1” de cada classe será reservado ao Campeão da respectiva classe, no ano anterior (2009).
            Este número deverá ser confeccionado de acordo com as Normas da CBM e da FIM, em 3 (três) placas de forma elíptica medindo 23,5cm X 28,5cm, e nos seguintes padrões:
                        - classe 55cc, 65cc e 85cc – fundo branco com número preto
              - classe 125cc 2 T e 250cc 4 T - fundo preto com número branco
- classe 250cc 2 T e 450cc 4T - fundo verde com número branco
                        - classe NACIONAL - fundo vermelho com número branco
                        - classe 230cc - tampa original com fundo branco e numeral em preto ou fundo vermelho c/numerais brancos. Esta norma será respeitada também nas demais categorias em que a motocicletas possa participar.
            É obrigatório o uso de número legível nas costas, durante as corridas. Este número pode estar impresso em uma camisa, desde que, não tenha nada por cima tapando o número, bem como, o piloto poderá usar um jaleco próprio, com o numeral.

032.3 MOTOCICLETAS E CLASSES
            As corridas são abertas a motocicletas nacionais trail, street e especiais para motocross, conforme prevê o Regulamento Técnico da CBM / FGM.
            Se uma motocicleta está de acordo com as exigências das regulamentações da FIM e CBM, das Regulamentações Suplementares, bem como com o numero de condições específicas que a FIM e CBM podem exigir para determinadas competições nenhuma restrição, é colocada sobre a marca, construção ou tipo de motocicleta usada. Todas as motocicletas solo devem ser construídas de maneira que elas sejam controladas inteiramente por um piloto.
            Qualquer tipo de câmbio variável está terminantemente proibido na classe 55cc.

032.3.1 Escolha da motocicleta
            Um máximo de duas motocicletas é permitido para cada piloto.
            Os pilotos podem trocar de motocicleta entre e durante os treinos, porém devem efetuar a troca dentro da zona de espera (parque fechado), de modo que nunca possua duas motocicletas dentro do circuito.
            Para a troca de motocicletas entre as provas, a escolha final será feita até 10 (dez) minutos antes da largada de cada prova, prevista em Regulamento Suplementar.

032. 3. 2 Classes
            As classes reconhecidas para participarem do Campeonato Gaúcho de Veloterra - 2010 são:
CLASSE
CC.
IDADE
OBS.
55 cc
Até 55cc.
Até 10 anos
Motos Importadas
65 cc
Até 65cc.
Até 12 anos
Motos Importadas
85 cc
Até 85cc. (2T)
Até 150cc. (4T)
10 a 15 anos
Motos Importadas
Motos Nacionais
Nacional 2T Até 200cc
Até 200cc (2T) Exceto DT 200
14 a 50 anos
Motos Nacionais
230cc 4 Tempos
Até 230cc.
14 a 50 anos
Motos Nacionais
4 Tempos 250cc
Até 250cc. (4T)
14 a 50 anos
Motos Nacionais
Força Livre 4 Tempos
Cilindrada Livre
14 a 50 anos
Motos Nacionais
Força Livre Nacional
Cilindrada Livre
14 a 50 anos
Motos Nacionais
VX 4 Nac.
Cilindrada Livre
Acima de 40 anos
Motos Nacionais
VX 3 Nac.
Cilindrada Livre
Homens Acima de 35 anos. Mulheres Acima De 16 anos.
Motos Nacionais
VX 3 Imp.
Cilindrada Livre
Homens Acima de 35 anos. Mulheres Acima De 16 anos.
Motos Importadas
VX 2
Até 125cc. (2T)
Até 250cc. (4T)
14 a 50 anos
Motos Importadas
VX 1
Cilindrada Livre (Trail ou Motocross)
14 a 50 anos
Motos Nacionais e Motos Importadas

Os pilotos da categoria 55cc e 65cc correrão juntos, porém a classificação será em separado.
            Na VX 3 Nac. e VX 3 Imp. a mesma Categoria será subdividida entre pilotos que competem com motocicletas Nacionais e motocicletas Importadas. Os pilotos da VX 3 Nac. poderão correr junto com Pilotos da VX 4 Nac., somente quando não existir o número mínimo para que a prova possa acontecer, ou a critério da direção de provas.
            Na VX 4 Nac. os pilotos poderão competir junto com a VX 3 Nac., somente quando não existir o número mínimo para que a prova possa acontecer, ou a critério da direção de provas.
            Pilotos com idade superior a 50 anos, deverão apresentar Certificado Médico de Aptidão.
            Os pilotos menores de 18 (dezoito) anos, deverão apresentar um Termo de Responsabilidade (conforme modelo da CBM), devidamente autenticado em cartório.
            Será exigido de cada piloto o equipamento básico pessoal de segurança:
            Capacete anti-choque, luvas, óculos de proteção ou viseiras, botas de couro cano longo, calça comprida, camisa de manga longa, tanto nos treinos como nas provas, estando sujeitos a não competir aquele que não estiver devidamente equipado.
            Para o cálculo da idade dos pilotos, será observada a idade que o mesmo possua no dia 1° de janeiro de 2010. Para as Categorias VX 3 e VX 4, prevalece o ano em que o piloto completa a idade prevista para a classe.

032.4 PERCURSO

032.4.1 Especificações do Percurso
            O percurso não poderá ser menor que 1.000 metros nem maior que 1.800 metros. A largura, no ponto mais estreito, não poderá ser menor que 08 metros e o percurso devera estar afastado da cerca de isolamento a uma distância mínima de 3 metros, oferecendo segurança aos Pilotos e ao Público.
            A pista não será aprovada se atravessar rios, brejos, etc.
            O percurso deve ser livre de pedras e o uso de concreto é proibido.
            Para percursos abertos deve ser dada especial atenção para o sistema de drenagem de água nas partes baixas.
            A reta de largada até a primeira curva deverá ter entre 50 metros e 120 metros. As pistas deverão ser construídas com curvas em ângulo sempre maior ao de 90º (sem cotovelos), evitando-se o uso de escoras, tornando as provas mais competitivas. O percurso deve ser demarcado por "bumpings” (fitas plásticas).

032.4.2 Segurança
            A segurança dos pilotos, espectadores e oficiais, deve ser prioridade máxima quando da construção da pista.
            A largada a chegada, os boxes e todas as áreas ao redor da pista, onde a permanência de pessoas é permitida, devem ser protegidas por uma cerca. Esta cerca entre os espectadores e a pista deve ser forte e alta o suficiente para conter o público.
            E proibido o uso de cães de guarda nas áreas restritas aos pilotos, mecânicos, sinalizadores, imprensa e representantes das fábricas.
            Em cada lado da pista deve haver uma zona neutra de segurança com pelo menos 3 metros de largura para proteção do público e pilotos. Esta zona é definida como a área entre a cerca (ou obstáculo natural) e os bumpings da pista.
            Os bumpings devem ser feitos de faixas (cordas são proibidas) e as estacas de madeira leve ou material flexível e a altura máxima deve ser 500mm acima do solo e a mínima 200mm.
            Fardos de feno, ou outro material eficiente na absorção de choques devem cobrir todos os obstáculos tais como árvores, postes, paredes, pedras, etc, para proteção dos pilotos.
            A pista deve ser irrigada apropriadamente, se necessário, em tempo hábil antes da prova e entre treinos e baterias para garantir condições adequadas, protegendo o público e pilotos contra a poeira.
            EM HIPÓTESE ALGUMA SERÁ TOLERADO O USO DE CERCAS DOTADAS DE ARAME FARPADO.

032.4.3 Segurança do Piloto
            O traçado da pista deve priorizar a segurança do piloto.
            Fardos de feno ou outro material para absorção de impactos, para proteção dos competidores, devem ser colocados em todos os obstáculos e zonas de escapes.
            Deve-se respeitar uma distância mínima de 3 metros entre as seções da pista. Se esta distância não puder ser respeitada por causa do limite de espaço, fardos de feno deverão ser colocados para separar as pistas, mas pelo menos uma zona neutra de 1 metro entre as pistas deve ser respeitada.

032.4.4 Zona de Sinalização
            Um suficiente número de zonas oficiais de sinalização (mínimo de 15) deve ser providenciada para toda a pista para que qualquer indicação necessária possa ser dada por bandeiras para os pilotos durante a corrida.
            Essas zonas devem ser distintamente marcadas.
            Essas áreas devem ser bem situadas para assegurar a clara visibilidade para os comissários e de tal forma que os sinais sejam perfeitamente visíveis para os pilotos.
            Quando da ocorrência de quedas de competidores, em áreas não visíveis para os demais, os sinalizadores devem indicar o ponto de passagem obrigatório para os mesmos, postando-se em frente ao competidor acidentado.
            Todos os sinalizadores (bandeirinhas) deverão ter idade mínima de 16 anos, portarem canetas esferográficas individualmente para anotações em caso de irregularidades durante as provas.

032.4.5 Inspeção
            A inspeção da pista será feita em primeira instância no mínimo 30 dias antes do evento, por um comissário da FGM, quando todo o traçado deverá estar completamente pronto, cercas, e iniciado os trabalhos de combate à poeira.
            Uma segunda inspeção será feita 01 dia antes do inicio do evento pelo Diretor de Prova e, se possível, por um piloto indicado, onde todo o circuito deverá estar demarcado com bumpings, cercado com cerca lisa ou de tela, torres de locução e cronometragem armadas, boxes cercados, instalações para autoridades prontas, sistema de fornecimento de energia elétrica ligado, sanitários para público, pilotos e autoridades em funcionamento, dando apenas continuidade aos trabalhos de irrigação e drenagem da pista.
            O comprimento da pista deve ser medido deforma longitudinal com a linha central da pista.

032.4.6 Box
            O Box deve estar situado em uma área horizontal que permita a circulação das motocicletas e veículos de transporte em qualquer condição climática.
            Deve ser dada atenção especial quanto ao dreno de água, quando o box não possuir cobertura. As dimensões dos boxes devem corresponder as mais altas exigências em função da localização e do tipo de evento para o qual a pista será utilizada.
            Deve ser cercado e provido de segurança para motos e pilotos.
            Deve permitir sempre um acesso livre para trânsito de motos e pedestres.
            Deve possuir instalações sanitárias para pilotos e equipes, com um número adequado de chuveiros. Deve estar posicionado de forma racional para o acesso direto á pista.
            Uma pista de teste deverá estar disponível junto aos boxes.
            Os boxes devem ter um posto de serviço médico, além de uma área coberta para controle técnico e administrativo.
            Um quadro de avisos para rotas oficiais deve ser colocado em lugar visível entre os boxes e o corredor de acesso à pista.
            Deverá ser reservada uma área nos boxes, dotada de água, para limpeza das motos.

032.4.7 Secretaria
            Deve ser providenciado um local fechado, de fácil acesso provido de um ponto de energia, de 2 mesas e 4 cadeiras para a realização das inscrições e credenciamentos de pilotos e equipes.

032.4.8 Sonorização
            Deve haver um sistema de som profissional para público e pilotos.
            Os boxes também devem estar equipados com um sistema independente à disposição dos oficiais da prova.
           Obs. O sistema de som deverá estar a disposição da organização do evento, no horário de abertura das inscrições, conforme o regulamento suplementar da prova.

032.4.9 Instalações para público
            As instalações para público devem satisfazer as leis do país e as normas de construções, com particular atenção para:
            - Tribunas/Arquibancadas (lotação e saídas normais e emergência e deverão possuir ART do engenheiro bem como liberação do Corpo de Bombeiros)
            - Estacionamento
            - Serviço médico
            - Instalações sanitárias (n° de banheiros suficientes)
            - Restaurantes/lanchonetes.
          - Serviço de combate a incêndio.

032.4.10 Instalações para o júri
            Uma sala longe do barulho da corrida deve ser providenciada para a realização das reuniões de júri.
            A sala deve ser acessível durante o evento para pilotos e representantes de fábrica que queiram fazer perguntas ou protestos.

032.4.11 Medidas de Preservação do Meio Ambiente
            Todas as áreas do evento, seja ela, secretaria, sala de júri, vistoria, público, tribunas, médica, pista, etc., deverão ser providas de recipientes adequados para coleta de Lixo recicláveis e não recicláveis, a fim de impedir a depredação e o mau uso do local do evento.
            Nos boxes, além destes recipientes, deverão ter disponíveis e de fácil acesso, recipientes para coleta de óleos, gasolina e outros detritos químicos.

 032.4.12  Limpeza das motos
            As pistas deverão dispor de uma área demarcada e adequada para a lavagem das motos e ferramentas. Tal área reverá ser dotada de sistema de drenagem e coleta de óleo.

032.4. 13 Serviço médico
            Todo evento deverá dispor de um serviço médico liderado por um médico-chefe responsável e que haja em conjunto com a organização. A equipe médica e o material devem ser definidos visando à imediata assistência ao piloto.
            Um preciso plano de evacuação para os feridos deve ser definido, antes do inicio dos treinos, entre os organizadores e o médico-chefe.
            Devem estar presentes, 01 hora antes do inicio do evento, 02 ambulâncias com equipamentos sendo que pelo menos uma deverá possuir tubo de oxigênio com mascara, colete cervical e maca rígida e o médico responsável com sua equipe.
            Um hospital equipado com Unidade de Tratamento Intensivo (UTI.) deverá ser oficialmente comunicado ficando em estado de plantão durante todo o evento.

032.4.14 Serviço de combate a Incêndio
            Deve existir serviços de combate a incêndio nos boxes, entrada da pista, e espalhados em pontos estratégicos no circuito.
            Recomenda-se o uso de DTE ou BCF.
            Um plano de combate a incêndio deve ser pré elaborado entre os organizadores e o chefe do corpo de bombeiros.

032.4.15 Homologação
            A pista será homologada por um período de 03 anos, pela FGM, que checará as normas conforme o Regulamento.

032.5 OFICIAIS
            Os eventos serão organizados de acordo com este regulamento, o regulamento técnico e o suplementar, homologado pela FGM.
            As ações julgadas por oficiais responsáveis, como não de acordo com os regulamentos específicos da FGM ou CBM, ou em geral julgadas como sendo anti-desportivos ou contra os melhores interesses do esporte ou do evento em questão, estão sujeitas a ações disciplinares como previstas pelo Código Brasileiro de Justiça Disciplinar e Desportiva.

032.5.1 Presidente do Júri, Membros do Júri
            O Presidente do Júri e os Membros do Júri serão nomeados pela FGM.
            O Júri exerce controle supremo do evento e é responsável pelo fiel cumprimento dos regulamentos, cabendo a ele e somente a ele a supervisão do mesmo.
            O Júri não tem responsabilidade na organização do evento e tem deveres executivos definidos no regulamento.
            O Júri juntamente com o Diretor de Prova devem inspecionar a pista e a cerca de segurança antes do início dos treinos.
            Ele deve assegurar que todas as suas decisões que afetem ou modifiquem o programa divulgado, tais como mudanças de baterias, exclusão de pilotos, adiamento, suspensão ou cancelamento da prova, sejam comunicados diretamente ao diretor de prova para que sejam tomadas as providencias cabíveis pelo mesmo.
            O Júri deve parar todos os procedimentos até que suas decisões tenham sido executadas, e assegurar que todos os motivos para as decisões e qualquer atraso sejam explicadas ao público pelo locutor
            O Júri pode parar, adiar ou cancelar uma prova ou parte dela por qualquer motivo que considere justificar sua ação. Nenhuma outra pessoa pode suspender, adiar ou cancelar uma prova ou parte dela.
            De qualquer forma o Diretor de Prova deve ser consultado antes que qualquer destas decisões sejam tomadas.
            O Júri pode substituir o Diretor de Prova, caso o mesmo cometa alguma falta grave, que possa comprometer a continuidade da prova.
            O Júri pode penalizar qualquer pessoa que desobedeça ao Regulamento ou instrução dada, ou aquele que for culpado de conduta desleal, indelicadeza, desrespeito a qualquer Oficial do evento com palavras ou ações conforme determina o Artigo 032.23 deste Regulamento.
            O Júri deverá estudar imediatamente todos os Protestos encaminhados a ele pelo Diretor de Prova e julgá-los de acordo com o que estabelece o Regulamento.
            O Júri dará uma razão para a punição, se a pessoa em questão fizer pedido para uma explicação.
            Tendo dada explicação, o Júri não poderá discuti-la em particular ou em público.
            Todos os resultados devem ser homologados pelo Júri, desde que, terminado o prazo para reclamações e que já tenham sido apreciadas as reclamações apresentadas.

032.5.2 Diretor de Prova
            O Diretor de Prova será nomeado pela FGM.
            O Diretor de Prova deverá estar presente pelo menos 03 horas antes do horário oficial do início dos treinos, até que complete seus deveres, o que só ocorre no final da prova.

032.6 REGULAMENTO SUPLEMENTAR
            Será fornecido aos pilotos inscritos uma cópia do Regulamento Suplementar, contendo todos os detalhes do evento.
            O Regulamento Suplementar não pode modificar o presente Regulamento.
            O Regulamento Suplementar deve estipular as condições e o tempo disponível para os treinos.
            Todos os pilotos deverão efetuar suas inscrições, licenciamento, credenciamento e verificações técnicas antes do inicio dos treinos.

032.6.1 Condições de Inscrição
            Para o Campeonato Gaúcho de Velocross 2010 o horário de inscrições, vistoria técnica, treinos e provas serão fixados junto a Secretaria Executiva da Prova e no Regulamento Suplementar.
            As inscrições poderão ser feitas via ON LINE pelo site da FGM, até sexta-feira que antecede a prova, durante horário comercial. No dia anterior e no dia da competição, os horários de inscrições constam no Regulamento Suplementar da prova.
            O valor para inscrições no Campeonato Gaúcho de Velocross 2010 para cada Categoria será de R$ 50,00 (Cinqüenta reais), sendo permitida a cobrança do valor de R$ 30,00 ( Trinta Reais) para as inscrições adicionais, via ON LINE, para as inscrições feitas no dia da prova será de R$ 70,00 e R$ 40,00 para as reinscrições.

032.6.2 Linha de Largada
            O número de pilotos admitidos na largada será de no máximo de 30 (trinta) motos.
            Nas categorias 55cc., 65cc. e 85cc. não tem limite mínimo de motos para largar.
            As demais categorias deve ter um número mínimo de 6 (seis) motos.
            Duas linhas de largada é proibido.
            A linha deve ser feita de forma a permitir uma largada regular com chances iguais para todos os participantes na mesma fila.
O gate deve ser um dispositivo transversal com as divisões individuais para cada moto. Estas divisórias devem ser feitas de material sólido e rígido. Ele deve garantir a completa segurança, evitando a ocorrência de largadas falsas ou facilidades ao piloto de saltá-lo.
            O gate pode ser controlado manualmente ou por controle remoto. A largura mínima do gate é de 30 metros e a altura mínima é de 500mm. A largura da base de concreto usado na construção do gate não pode ser superior a 600mm.
            Em caso de o numero de inscritos ultrapassar 30 (trinta) motos em alguma Categoria serão realizadas tantas baterias Classificatórias quantas forem necessárias para se chegar ao numero limitado para cada Categoria.
          Obs. Somente haverá baterias de repescagem para a classificação dos trinta pilotos que disputarão as Provas por categorias, se o número de inscritos ultrapassar a 40 (Quarenta) pilotos.
           
032.7 TREINOS
            Durante os treinos, cada piloto poderá utilizar somente as motocicletas (no máximo duas (2 examinadas e aprovadas na inspeção técnica sob seu respectivo nome e numero de largada. Uma motocicleta só poderá ser apresentada na inspeção técnica sob o nome de um piloto apenas por Categoria.
            Em caso do traçado ser alterado durante o curso do evento todos os pilotos devem ter a possibilidade de pelo menos uma volta de inspeção no novo traçado.
            Durante os treinos as largadas coletivas são proibidas. Os treinos são proibidos dentro de uma hora antes da largada da corrida da mesma classe, a menos que uma permissão seja dada pelo Diretor de Prova por razões específicas.

032.7.1 Dia Anterior a Competição - Treinos Livres
            O mínimo de uma seção de treinos livres de 10 minutos para todas as classes.
            Os horários dos treinos livres serão informados no Regulamento Suplementar de cada etapa.

032.7.2 Dia da Competição - Treinos Livres (Largada/ Warm-up)
            Uma seção de treinos livres de no mínimo 10 minutos, será organizada para cada categoria, conforme os horários determinados no Regulamento Suplementar.
032.8 SILÊNCIO NOS BOX
            O silêncio nos boxes deve ser respeitado entre 22:00hs e 06:00hs, na noite anterior à competição.

032.9 APRESENTAÇÃO DOS PILOTOS
            Uma pequena apresentação dos pilotos é permitida, dependendo das condições climáticas, e desde que não interfira no tempo de programação da prova.

332.10 PROVAS

032.10.1 Programa de provas
            Todos os eventos devem ser organizados em:
            - Uma prova separada para a classe “55cc e 65cc” de 10 (Dez) minutos, mais 2 (duas) voltas para cada etapa.
            - Uma prova separada para a classe “85cc” de 10 (Dez) minutos, mais 2 (duas) voltas para cada etapa.
            - Uma prova separa para a classe Nacional 2T de 10 (Doze) minutos, mais 2 (duas) voltas cada etapa.
            - Uma prova separada para a classe “230cc” de 15 (Quinze) minutos, mais 2 (duas) voltas para cada etapa.
            - Uma prova separada para a classe ”4 TEMPOS 250cc¨ de 15 (Quinze) minutos, mais 2 (duas)  voltas para cada etapa.
          - Uma prova separada para a classe “FORÇA LIVRE 4 TEMPOS” de 15 (Quinze) minutos mais 2(duas) voltas para cada etapa
            - Uma prova separada para a classe “FORÇA LIVRE NACIONAL” de 15 (Quinze) minutos mais 2 (Duas) voltas para cada etapa.
            - Uma prova separada para a classe “VX 4 Nac.” de 10 (Doze) minutos,mais 2 (duas) voltas para cada etapa.
            - Uma prova separada para a classe “VX 3 Nac. e VX 3 Imp.” de 15 (Quinze) minutos,mais 2 (duas) voltas para cada etapa.
            - Uma prova separada para a classe “VX 2 de 18 (Dezoito) minutos, mais 2 (duas) voltas para cada etapa.
            - Uma prova separada para a classe “VX 1 de 18 (Dezoito) minutos, mais 2 (duas) voltas para cada etapa.
            Os horários da largada de cada prova serão informados no Regulamento Suplementar de cada etapa, fixado junto a Secretaria Executiva do evento e enviados via e-mails circular aos pilotos.
            O tempo total de competição para cada piloto não deverá exceder 100 (cem) minutos por etapa.
            Caso o número de pilotos inscritos nas Categorias 55cc. e 65cc. não sejam muitos e desde que permitam segurança aos pilotos a categoria 85cc. poderá ser disputada em bateria conjunta com as categorias 55cc e 65c..
            Caso o número de pilotos inscritos nas Categorias 230cc. não sejam muitos e desde que permitam segurança aos pilotos a categoria 85cc. poderá ser disputada em bateria conjunta com as Categoria 230cc.

032.10.2 Zona de Espera
            Deverá ser providenciado, fora da pista, uma zona de espera cercada, para todas as motos. Esta zona de espera deverá dar acesso direto ao gate e todos as motocicletas participantes daquela bateria deverão estar dentro desta área 10 minutos antes da hora de largada, quando a mesma será fechada não permitindo mais o acesso de nenhuma moto ao interior da pista.
            Os pilotos reservas também terão acesso a esta zona, sendo informado após o fechamento da mesma se irão ou não participar da bateria.
           Os pilotos reservas serão em número de 2 (dois), ou seja os classificados em 31
º (trigésimo primeiro lugar) e 32º (trigésimo segundo lugar) nas classificatórias do dia.

032.10.3 Procedimento de largada
            A escolha do lugar no gate será de acordo com a classificação do piloto no Campeonato, ou no caso da 1ª Etapa, terá direito a escolha do gate de largada os cinco primeiros colocados no campeonato de 2006 e o restante será feito sorteio.
            Antes de cada largada, o seguinte procedimento será aplicado na zona de espera:
            - 10 (dez) minutos antes do horário previsto para a largada: Todas as motocicletas devem estar no Parque Fechado de acesso a Pista.
            Depois disso, após a decisão do Diretor de Prova, os pilotos deverão se encaminhar para o gate de largada.
            A largada será feita com os motores ligados. Somente os pilotos com as suas respectivas motos poderão se dirigir ao gate de largada. Os mecânicos e chefes de equipe deverão dirigir-se imediatamente ao Pit Stop.
            Não é permitida uma segunda fila no Campeonato Gaúcho de Velocross 2010, devendo o gate de largada possuir 30 (trinta) posições.
            Uma vez que o piloto tenha tomado sua posição no gate de largada, ele não pode mais mudar de posição, ou receber assistência antes da largada.
            Se o piloto tem um problema mecânico no gate de largada, ele deve aguardar por assistência após a largada ter sido efetuada. Após a largada ele pode receber assistência por seu mecânico apenas em sua posição. A penalidade por esta violação de regulamento é a exclusão da bateria em questão. O comissário levantará uma bandeira verde, momento a partir do qual os pilotos estarão sob seu controle, até que todos estejam posicionados na linha de largada (gate).
            Uma vez posicionados todos os pilotos, o comissário erguerá uma placa de 15 por 15 segundos inteiros.
            Ao final deste tempo, ele erguerá uma placa de 05", e o gate cairá entre 05  e 10 segundos depois que esta placa for mostrada.
            Um obstáculo deve ser montado atrás do gate de largada para impedir que os pilotos se afastem do gate de largada.
            A ÁREA EM FRENTE AO GATE DE LARGADA DEVERÁ ESTAR LIVRE E PREPARADA DE TAL FORMA A DAR CONDIÇÕES IGUAIS E POSSÍVEIS A TODOS OS PILOTOS. NINGUEM ALEM DOS OFICIAIS E FOTÓGRAFOS SERÃO PERMITIDOS NESTA ÁREA DURANTE A LARGADA E NENHUM AUXÍLIO MECÂNICO DENTRO DESTA ÁREA SERÁ PERMITIDO.
                OS PILOTOS, OFICIAIS E FOTÓGRAFOS SÃO OS ÚNICOS AUTORIZADOS NA ÁREA DO GATE. OS PILOTOS PODEM REALIZAR REPAROS NAS MOTOS NESTA ÁREA, DESDE QUE NÃO UTILIZEM FERRAMENTAS OU AJUDA EXTERNA.

032.10.4 Reta de Largada
            O comprimento da reta a partir do gate não pode exceder 120 metros e não ser inferior a 50 metros.
032.10.5 Largadas falsas
            Todas as largadas falsas serão indicadas por uma bandeira vermelha agitada. Os pilotos deverão retornar para a zona de espera e uma nova largada será dada o mais rápido possível.
032. 10.6 Reparos e Substituições
            Os pilotos terão a possibilidade de reparar a motocicleta e substituir o silencioso somente na zona de reparos (PIT STOP), durante a prova.

032.11 INTERRUPÇÃO DE UMA PROVA
            O Diretor de Prova tem o direito por sua própria iniciativa, por razões urgentes de segurança ou outro caso de força maior de parar uma corrida prematuramente ou cancelar uma parte ou todo o evento.
            Se uma prova é parada a qualquer momento até metade do seu tempo da duração, haverá uma relargada completa. Os pilotos retornarão para os boxes e a re-largada acontecerá o mais breve possível. Mudança de motocicleta serão permitidas.
            Se uma prova é parada após ter transcorrido metade do seu tempo de duração mais uma volta, a prova será considerada completa. A ordem de chegada será baseada na colocação dos pilotos na volta anterior a que a bandeira vermelha foi mostrada. Qualquer piloto determinado pelo Diretor de Prova de ter sido o responsável pela bandeira vermelha será colocado atrás dos pilotos que completarem número igual ou maior de voltas.
            Exceto em caso de largada falsa, uma prova pode ser recomeçada somente uma vez. Se necessário parar a prova mais de uma vez antes de ela ter transcorrido metade do seu tempo de duração, ela será declarada nula ou inválida.

032.12 ASSISTÊNCIA EXTERIOR, CORTE DE PERCURSO
            Qualquer assistência externa no percurso é proibida durante o(s) treino(s) e a(s) prova(s) a menos que seja efetuado por um comissário designado pelo organizador para garantir a segurança. A penalidade pela violação desta regulamentação é a exclusão.

032.13 PIT STOP (ZONA DE REPAROS)
            Ao lado da pista, uma área deve ser reservada (PIT STOP) para reparos durante a prova. Nesta área específica, as únicas pessoas autorizadas são os mecânicos, que podem fazer reparos ou ajustes nas motocicletas durante as provas, o sinalizador e os representantes das fábricas.
            Qualquer parte da motocicleta, exceto o chassis, que deve estar selado, pode ser modificada, ajustada ou substituída por outra que esteja dentro do regulamento técnico.
            Todo reabastecimento deve ser feito com o motor desligado.
            Os pilotos, entrando na zona de reparos, devem parar antes de retornar a pista. A violação a esta regulamentação resultará em exclusão da prova em questão.
            Um piloto que entrar nos boxes com sua motocicleta durante a prova não será autorizado a retornar aquela prova.
            Comunicação de rádio com os pilotos não são autorizadas.
            No gate o uso de qualquer artifício que não o original para ligar a motocicleta é proibido.
            Atalhar o percurso é proibido. A penalidade por tentar tirar vantagem por atalho de percurso será a exclusão da respectiva prova. O regresso à pista só será permitido ao piloto quando feito com segurança desde que o piloto não obtenha vantagens ou fuja de algum obstáculo da pista, se necessário, penalidades adicionais serão decididas pelo júri.

032.14 SINAIS OFICIAIS
            Os sinais oficiais devem ser dados por meio de uma bandeira medindo aproximadamente 750mm X 600mm, como segue:
           
BANDEIRA
SIGNIFICADO
Vermelha, agitada       
Parada Obrigatória para todos
Preta e um quadro c/ nº piloto          
Piloto indicado deve parar no Pit Stop
Amarela, Fixa   
Perigo, dirigir devagar, não ultrapassar
Amarela, agitada         
Perigo mediato, devagar, não ultrapassar
Azul, agitada   
Atenção dê passagem
Branca com Cruz Vermelha
Pessoal com veículo serviço médico pista
Verde  
Pista livre para a Largada da bateria
Xadrez preta e branca, agitada
Fim de prova ou treino

            A bandeira verde só poderá ser utilizada por um oficial de largada durante o procedimento de largada.
            A bandeira azul deve ser usada por oficiais de sinalização suplementares, especializados para esta bandeira somente.
            A idade mínima para oficiais é de 16 anos.

032.15 TRAVESSIA DA LINHA DE CONTROLE
            A hora na qual uma motocicleta atravessa uma linha de controle, será registrada no momento em que a parte mais avançada da motocicleta atravessar a linha.

032.15.1 Linha de Chegada
            Deverá ser claramente demarcada com uma bandeira, arco inflável ou metálico, caixa pintada no solo sempre posicionada em frente à torre de cronometragem.
            A mesma deverá ficar preferencialmente após uma curva de baixa velocidade.

032.15.2 Posto de Cronometragem
            A pista deve dispor de um local fixo À PROVA DE SOM com espaço para acomodar no mínimo 4 pessoas. Deve se posicionar de forma perpendicular à linha de chegada. Os oficiais devem ter uma visão total da pista para que possam trabalhar com total eficiência SOB QUALQUER CONDIÇÃO CLIMÁTICA.
            Deve ainda ser provida dos seguintes tens:
            - Sistema elétrico
            - Sistema de comunicação com a direção de prova.
            - 02 mesas com 04 cadeiras

032.15.3 Instrumentos de cronometragem
            Os pilotos devem aceitar qualquer sistema de cronometragem aprovado pela FGM.

032.16 CONTROLE TÉCNICO E VERIFICAÇOES
            Controle Técnico e Verificações: conforme horário no Regulamento Suplementar da prova.
            O controle técnico deve ser efetuado de acordo com os procedimentos estabelecidos no Regulamento Técnico de Velocross 2010 e horários estabelecidos nos Regulamentos da FGM e no Regulamento Suplementar do evento.

032.16.1 Controle de Ruído Após cada Prova
            O Controle de Ruídos, somente se dará caso o Piloto perder ou quebrar o silencioso de sua moto e isto estiver visível para o Comissário da Prova.
            Caso isto aconteça a penalização será de uma posição.

032.16.2 Verificação Final
            Imediatamente após a última prova de cada classe, O Diretor de Prova poderá determinar a verificação Técnica de alguma(s) moto(s) inclusive com abertura de motor, sem compensação financeira para o(s) piloto(s) ou mecânico(s) envolvido(s) na verificação.

032.16.3 Teste Anti-Doping e de Álcool
            Os testes anti-doping e de álcool podem ser efetuados de acordo com o Código Médico e regulamentações do C.O.B. Um piloto com o teste positivo será excluído de todo o evento.
            Penalidades adicionais podem ser impostas.
032.16.4 Seguro
            A FGM Moto Clubes, promotores, patrocinadores, organizadores não se responsabilizam por nenhum dano ou prejuízo que possa ocorrer ao piloto e/ou motocicleta durante as competições nem por danos ocasionados pelo piloto a terceiros ou coisas, nem pelo descumprimento das leis vigentes do país, cabendo ao piloto providenciar um seguro médico/hospitalar e contra terceiros de acordo com o código desportivo da CBM.
            O competidor se abstém de qualquer manobra desleal aos demais pilotos e se compromete a manter um alto espírito desportivo, o máximo sentido de comunidade e respeito às propriedades alheias e a natureza.

032.17 RESULTADOS
            O vencedor de uma prova é o piloto que atravessar a linha de chegada primeiro. Os pilotos ainda na prova serão parados quando atravessarem a linha de chegada.
            Um piloto não será classificado se ele:
            a) Não tiver completado 50% do número total de voltas completadas pelo vencedor;
            Se 50% do número de voltas não corresponder a um número inteiro, então o resultado será arredondado para o próximo número inteiro.
            Se existir um empate, os pontos marcados na segunda prova determinarão a ordem da classificação final de evento.
            Todos os resultados devem ser homologados pelo Júri.

032.18 PONTUAÇÃO PARA O CAMPEONATO GAÚCHO DE VELOTERRA
            Para efeito de classificação final do Campeonato, será adotado a fórmula N-1, até um total de nove etapas, ou seja, para N” = número de provas, e -1 , que resultará no número de melhores resultados a serem utilizados para a soma na pontuação acumulada por cada Piloto (Uma etapa será descartada), sendo de prova participada ou não.
            Cada prova válida marcará pontos independentes para o Campeonato.
            O critério de desempate para o campeonato é o maior numero de vitórias em baterias ou sucessivamente 2º, 3º, 4º  até a ultima posição nas provas, e por ultimo pela melhor colocação na ultima etapa.

Os pontos serão atribuídos para o Campeonato Gaúcho de Velocross 2010 em cada prova válida como segue:
1° lugar – 25 pontos
6° lugar – 15 pontos
11° lugar – 10 pontos
16º. lugar – 05 pontos
2° lugar – 22 pontos
7° lugar – 14 pontos
12°lugar – 09 pontos
17º. Lugar – 04 pontos
3° lugar – 20 pontos
8° lugar – 13 pontos
13° lugar – 08 pontos
18º. Lugar – 03 pontos
4° lugar – 18 pontos
9° lugar – 12 pontos
14° lugar – 07 pontos
19º.lugar – 02 pontos
5° lugar – 16 pontos
10° lugar – 11 pontos
15° lugar – 06 pontos
20º. Lugar – 01 ponto

            Serão declarados vencedores, os Pilotos que obtiverem o maior número de pontos durante o Campeonato, e segundo as respectivas classes, conforme fórmula acima..

032.19 PROTESTOS
Os protestos e penalizações serão aplicadas em conformidade com o código Brasileiro de justiça desportiva da FGM/CBM.
Os protestos contra pilotos, motocicletas e atitude anti-desportiva deverão ser feitos por escrito pelo Piloto ou Chefe de Equipe e entregue ao Diretor de Prova, até 30 minutos após a bandeirada de chegada do vencedor da prova.
Reclamação contra resultado deve ser apresentada ao Diretor de Prova dentro de 30 minutos seguintes a divulgação dos resultados.
Todos os protestos devem ser feitos por escrito e ESPECÍFICOS POR ITEM, e acompanhados por uma taxa de R$ 500,00 (quinhentos reais).
Os protestos serão avaliados pelo Júri da Prova; no caso da procedência, o valor será devolvido ao reclamante, caso contrário, reverterá a favor da FGM, ou no caso de reclamação técnica 50% para a equipe reclamada.
Os protestos contra decisões das Autoridades da Prova e demais órgãos da FGM, seguem o que está previsto no Regulamento Disciplinar Desportivo e Regimento Interno da FGM.
Os casos omissos a este Regulamento serão julgados de acordo com o Regulamento da CBM e da FIM.

032.20 CONFERENCIA DE IMPRENSA E DIREITO DE IMAGEM
            Os 3 (três) primeiros colocados de cada prova e outros convidados ao arbítrio dos organizadores, deverão obrigatoriamente participar de uma breve conferência com a imprensa, que acontecerá imediatamente após a cerimônia de entrega de prêmios.
            A FGM e Direção de Velocross tem amplos poderes sobre o direito de uso de imagem dos Pilotos que competem no Campeonato Gaúcho de Velocross 2010 e constará na Ficha de Inscrição de cada etapa, tal autorização.

032.21 AJUDA DE CUSTO
032.21.1 Moeda
            Será ofertado a título de ajuda de custo aos pilotos melhores colocados, o montante em Reais como premiação.
            Serão premiados financeiramente os pilotos que obtiverem as primeiras colocações de cada Etapa:
Lugar
55cc
65cc
85cc
VX 4 Nac.
Nacional
2 T
230cc
4 T
4 T
Livre
250cc
4 T
Nac. F. Livre
VX 3 Nac.
VX 3 Imp.
VX 2
VX 1
F. Livre
1o
30,00
60,00
60,00
60,00
60,00
80,00
60,00
100,00
160,00
100,00
100,00
160,00
260,00
2o
30,00
50,00
50,00
50,00
50,00
60,00
50,00
70,00
130,00
70,00
70,00
130,00
210,00
3o
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
50,00
30,00
60,00
90,00
60,00
60,00
90,00
180,00
4o
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
50,00
70,00
50,00
50,00
70,00
120,00
5o
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
30,00
40,00
50,00
40,00
40,00
50,00
90,00

150,00
200,00
200,00
200,00
200,00
250,00
200,00
40,00
50,00
40,00
40,00
50,00
70,00








40,00
50,00
40,00
40,00
50,00
70,00
Total







400,00
600,00
400,00
400,00
600,00
1.000,00
Total mínimo da premiação sugerida R$ 4.800,00
                As categorias 55cc, 65cc, 85cc, Nacional 2T, VX 4 Nacional, 230cc, e F. Livre 4T, terão premiação em Troféus  e Valores do 1º ao 5º lugar. As categorias 250cc.4T, Nacional Força Livre, VX 1, VX 2, VX 3 Nac., VX 3 Imp. e VX 4, terão premiação de Troféus e Valores do 1º ao 7º lugar.
                As ajudas de custo poderão ser pagas na secretaria de Prova e/ou no Podium conforme definição da Direção de Prova, ficando os pilotos obrigados a firmarem Recibo do respectivo valor recebido, quando solicitado.
                PÓDIUM: Os troféus serão entregues aos 10 (dez) primeiros classificados ao final de cada bateria, exceto para as categorias 55cc, 65cc, 85cc que terá premiação de Troféus do 1º ao 5º lugar.
                Somente receberão os troféus, e a ajuda de custo prevista,  os pilotos que participaram da entrega da premiação no Podium, salvo por medida de força maior.
                O piloto ao receber a premiação deverá estar vestido condizentemente com a ocasião. Não serão premiados durante a cerimônia os pilotos que se apresentarem sem CAMISA/CAMISETA. O piloto deve apresentar-se de maneira a oferecer ao público presente uma imagem positiva do Esporte.
          As ajudas de custo são por prova válida e serão informadas no Regulamento Suplementar do evento, quando necessário.

032.22 RESPONSABILIDADE DOS PILOTOS
                O piloto é responsável por todos os atos de sua equipe, estando o mesmo sujeito a penalizações por atos irregulares praticados pela mesma, devendo preservar a ordem e a limpeza de seu Box, e é terminantemente proibido (passível de punição), qualquer movimento, pressão ou manifestação na véspera ou no dia da competição sobre decisões do Júri ou Diretor de Prova referente à realização ou não da Competição.
                Dar passagem aos concorrentes que estiverem em condições de fazê-la e nunca prejudicar os demais.
                É terminantemente proibido, o Piloto trafegar em sentido contrário ao da competição, inclusive ao término da mesma.
                O SILÊNCIO NOS BOXES deve ser respeitado entre 22:00hs e 06:00hs, na noite anterior à competição.

032.23 CÓDIGO DISCIPLINAR
032.23.1 Das infrações contra pessoas
032.23.1.1 Das Ofensas Físicas

Art. 1º Praticar vias de fato
                1 - Contra pessoa vinculada à entidade ou associação por fato ligado ao motociclismo;
                PENA: suspensão de trinta (30) a cento e oitenta (180) dias.
                2 - Contra membro de órgão ou poder do Conselho Técnico Desportivo Nacional, de entidade e da Justiça Desportiva por fato ligado ao motociclismo;
                PENA: suspensão de um (01) a dois (02) anos e eliminação na reincidência.
                3 - Contra Diretor de Prova ou Auxiliar em função.
                PENA: suspensão de sessenta (60) a trezentos e sessenta (360) dias, na reincidência, de trezentos e sessenta (360) a setecentos e vinte (720) dias, até a eliminação.
                Art. 2° Para os efeitos do disposto no Inciso 3°, o Diretor de Prova e os auxiliares são considerados em função desde a escalação até o término do prazo fixado para a entrega dos documentos do evento na entidade.
                Art. 3° As vias de fato, quando praticadas por Diretor de Prova ou auxiliar em função, observado o disposto no artigo anterior, serão punidas com a pena de noventa (90) a trezentos e sessenta (360) dias de suspensão.

032.23.1.2 Das Ofensas Morais
                Art. 4° Ofender moralmente pessoa vinculada à associação ou entidade, por fato ligado ao motociclismo;
                PENA: suspensão de dez (10) a noventa (90) dias.
                Art. 5° Manifestar-se de forma desrespeitosa, ou ofensiva, contra membros do Conselho Técnico Desportivo Nacional (CTDN), do Conselho Regional de Desportos (CRD), dos poderes das entidades dirigentes e da Justiça Desportiva, ou ameaçá-los de mal injusto e grave;
                PENA: suspensão de trinta (30) a cento e oitenta (180) dias.
                Parágrafo Único: Quando a manifestação for feita por meio da imprensa, rádio ou televisão, a pena será de sessenta (60) a trezentos e sessenta (360) dias.
                Art. 6° Atribuir fato inverídico a membros ou dirigentes do Conselho Técnico Desportivo Nacional (CTDN), das entidades dirigentes e da Justiça Desportiva;
                PENA: suspensão de sessenta (60) a cento e oitenta (180) dias.
                Art. 7° Manifestar-se de forma desrespeitosa ou ofensiva, contra a associação, membros dos seus poderes ou contra o Diretor de Prova em razão de suas atribuições;
                PENA: suspensão de trinta (30) a cento e vinte (120) dias.
                Art. 8° Ofender moralmente o Diretor de Prova ou auxiliar em função;
                PENA: suspensão de dois (02) a cinco (05) meses, quando o autor for atleta, ou de vinte (20) a sessenta (60) dias, quando forem outros os autores.
                Parágrafo único: Para os efeitos deste artigo, aplica-se o disposto no artigo 2°.
                Art. 9º A ação disciplinar relativa às infrações previstas nos artigos 40 e 70, deverá ser precedida de interpelação quando o ato punível for veiculado pela imprensa, rádio ou televisão.

032.23.2 Das infrações relativas à competição

032.23.2.1 Das infrações dos Atletas
                Art. 10° Proceder desleal ou inconvenientemente durante a competição;         
                PENA: suspensão de um (01) a dois (02) meses e multa.
                Art. 11° Reclamar, por gestos ou palavras, contra as decisões da Direção de Prova;
                PENA: suspensão de um (01) a três (03) meses e multa.
                Art. 12° Desrespeitar, por gestos ou palavras, o Diretor de Prova ou seus auxiliares;
                PENA: suspensão de um (01) a quatro (04) meses e multa.
                Art. 13° Praticar ato violento;
                PENA: suspensão de um (01) a dois (02) meses e multa.
                Parágrafo único: Se deste ato resultar lesão ao adversário que o impossibilite de prosseguir no evento, a pena será de suspensão de dois (02) a seis (06) meses.
                Art. 14° Praticar ato de hostilidade contra o adversário;
                PENA: suspensão de um (01) a três meses ou multa.
                Art. 15° Praticar vias de fato contra companheiro de equipe ou componente da equipe adversária;
                PENA: suspensão de dois (02) a quatro (04) meses,
                Parágrafo Único: Se da infração resultar lesão corporal grave, a pena será de suspensão de sessenta (60) a cento e oitenta (180) dias.
                Art. 16° Tentar impedir, por qualquer meio, o prosseguimento de um evento;
                PENA: suspensão de cento e vinte (120) a trezentos e sessenta (360) dias.
Art. 17° Prática de rixa conflito ou tumulto durante o evento;
                PENA: suspensão de dois (02) a quatro (04) meses.
                Art. 18° Assumir atitude contrária à disciplina ou a moraL desportiva, em relação a componente de sua representação, representação adversária ou de espectador;
                PENA: suspensão de um (01) a quatro (04) meses e multa.
                Art. 19° Dar ou transmitir instruções a atletas dentro da pista ou nas linhas limítrofes, durante o evento; assumir em praças de desportos, atitudes inconvenientes ou contrária à disciplina ou a moral desportiva.
                PENA: multa a ser definida pelo Júri da Prova ou suspensão de vinte (20) a sessenta (60) dias.

032.24 MULTAS
                As multas terão o valor inicial de R$ 500,00 (quinhentos reais) para a primeira aplicação e em caso de reincidência, o valor será o dobro da última multa aplicada.

032.25 GENERALIDADES
                A FGM estabelece o Campeonato Gaúcho de Velocross - 2010 a cada ano, no qual competem apenas pilotos. Este Campeonato é organizado de acordo com as regras do Código Desportivo FGM, o Regulamento Técnico FGM e o Regulamento Suplementar de cada prova, seguindo-se Com fidelidade o Código Desportivo da CBM e o Regulamento Técnico da CBM.
                O Presente Regulamento entra em vigor a partir de sua divulgação, casos omissos ao mesmo deverão ser considerados de acordo com os regulamento da CBM.

Motocicletas Nacionais homologadas a participar do Campeonato Gaúcho de Velocross - 2010.
HONDA
YAMAHA
AGRALE
SUNDOWN
Falcon 400
XTZ 125
SXT 16.5/27.5
STX 200
Tornado 250
RD 135/RDZ 135
DT180/DT200
Dakar 30.0
Motard 200
CRF – 230
XT 225, XT 600
WXT

XR – 200
TDM 225


XL, NX, 125/250/350
RD/RDZ 135


Sahara 350
TT 125


Bros 125/150
XTZ 250 Lander


CG, ML Turuna
TTR 230 e TTR 125




Regulamento Técnico do Campeonato Gaúcho de Velocross 2010
1) Classe Nacional até 230cc 4T:
a)       Permitido o uso das seguintes motocicletas nacionais (definida pela Lei Brasileira como fabricadas no Brasil)
Honda CRF 230, XR 200 e Bros 150, Yamaha TTR 230 e XT 225. Outras motocicletas poderão ser homologadas pela FGM mediante solicitação.
b)      Obrigatório quadro, motor e suspensão do mesmo modelo e fabricante.
c)       Quadro permitido aliviar peso.
d)      Suspensão -componentes internos das suspensões e as molas são “livres”. Parte externa da suspensão pode ser modificadas mas não substituídas.
e)      Aros e pneus “livres”.
f)        Escape “livre” não podendo ultrapassar 112dbA de nível de ruído, tolerância de
3 dbA medidos a 5000 rpm e distante quatro metros do escape deverá alcançar distancia mínima a 10cm do eixo trazeiro, não ultrapassar a roda traseira e as bordas da saída não podem ser cortantes.
g)      Carburador e injeção “livre”      
h)      Caixa e filtro de ar “livre”
i)         Sistema de ignição “livre”
j)        Motor 4T de até 230cc, carburado ou injetado com tolerância de 3%na cilindrada. Partes 
externas podem ser modificadas mas não substituídas. Partes internas “livres”.
k)       Quando o item é considerado “livre” permite-se o uso de componentes de qualquer origem.

2) Classe Nacional até 250cc 4T:
a)       Obrigatório o uso de motocicletas nacionais (definida pela Lei Brasileira como
fabricadas no Brasil).
b)      Obrigatório quadro motor e suspensão  do mesmo modelo e fabricante.
c)       Quadro permitido aliviar peso.
d)      Suspensão- componentes internos das suspensões e as molas são “livres”. Parte externa  pode ser modificadas mas não substituídas.
e)      Aros e pneus “livres”.
f)        Escape “livre” não podendo ultrapassar 112 dbA de nível de ruído. Tolerância
de 3 dbA. medidos a 5000 rpm e distante quatro metros da saída do escape. A saída do escape deverá alcançar distancia mínima a 10cm do eixo traseiro, não ultrapassar a roda traseira e as bordas da saída não podem ser cortantes.
g)      Carburador e injeção “livre”.
h)      Caixa e filtro de ar “livre”.
i)         Sistema de ignição “livre”.
j)        Motor 4T de até  250cc 4T, carburado ou injetado, com tolerância de 3%   na cilindrada. Partes externas podem ser modificadas, mas não substituídas. Partes internas “livres”.
k)    Quando o item é considerado “livre” permite-se o uso de componentes de qualquer origem.

3) Classe Nacional 2T até 200cc (Exceto DT 200)
a)       Obrigatório o uso de motocicletas nacionais (definida pela Lei Brasileira como fabricadas no Brasil), com motores 2T de até  200cc, carburado, com tolerância de 3%   na cilindrada. Partes externas podem ser modificadas, mas não substituídas. Partes internas “livres”.
b)      Expressamente proibido nesta categoria a participação de motocicletas Yamaha DT 200cc.
c)       Suspensões, aros, cubos, quadro, permitido modificações e substituições de acordo item a, quadro permitido aliviar peso.
d)      Componentes internos das suspensões e as molas são “livres”. Não é permitido modificar parte externa da suspensão.
e)      Aros e pneus “livres”.
f)        Escape “livre” não podendo ultrapassar 110 dbA de nível de ruído. Tolerância de 3 dbA. O escape deverá alcançar distancia mínima a 10cm do eixo traseiro e não ultrapassar a roda traseira.
g)      Carburador e injeção “livre”.
h)      Caixa e filtro de ar “livre”.
i)         Sistema de ignição “livre”.
j)        Quando o item é considerado “livre” permite-se o uso de componentes de qualquer origem.

4) Classe Nacional Força Livre/Força Livre 4T/VX 3 Nacional:
a)       Obrigatório o uso de motocicletas nacionais (definida pela Lei Brasileira como fabricadas no Brasil), com motores 4T ou 2T, carburado ou injetado, com cilindrada livre. Partes externas podem ser modificadas, mas não substituídas. Partes internas “livres”.
b)      Suspensões, aros, cubos, quadro, permitido modificações e substituições de acordo item a, quadro permitido aliviar peso.
c)       Quadro permitido aliviar peso.
d)      Pneus “livres”;Aros  “livres”.
e)      Escape “livre” não podendo ultrapassar 110 dbA de nível de ruído. Tolerância de 3 dbA. O escape deverá alcançar distancia mínima a 10cm do eixo traseiro e não ultrapassar a roda traseira.
f)        Carburador e injeção “livre”.
g)      Caixa e filtro de ar “livre”.
h)      Sistema de ignição “livre”.
i)   Quando o item é considerado “livre” permite-se o uso de componentes de qualquer origem.

5) Classe: 55cc, 65cc, 85cc, VX-3 Importadas, VX-2, VX-1 Força Livre
a)  Dos motores observar cilindrada com limite de tolerância de até  3%; Na classe 55cc as motos de 110cc     4T não podem usar câmbio mecânico.
É obrigatório o uso de protetor de pinhão para todas as categorias;
6) Itens Gerais
1.    É facultativa a remoção de bateria, chicote e interruptores elétricos, sistemas de lubrificação forçadas (incluindo o tanque de óleo) e relês;
2.    Permitido alterar ou substituir guidão, pára-lamas, carenagens, pedais, assento, coroa, pinhão, corrente;
3.    Pedaleiras podem ser reposicionadas, mas devem estar colocadas adiante da roda traseira. Podem ser do tipo retrátil, mas neste caso devem ter um dispositivo que as faça retornar automaticamente para a posição normal, e uma proteção integral deve ser colocada na sua extremidade e esta ter um raio esférico sólido de mínimo 8mm;
4.    Obrigatório retirada de farol, piscas dianteiro/traseiro, espelhos retrovisores, cavalete central e lateral, pedaleiras traseiras (garupa), lanterna traseira, velocímetro, buzina;
5.    É obrigatório o uso de botão ou chave corta corrente, do tipo original onde, (modelo cross ou similar) e o mesmo tem que obrigatoriamente ser alcançado com o dedo polegar da mão direita ou esquerda;
6.    O punho do acelerador deve se fechar automaticamente ao ser solto, e necessariamente as manoplas deverão revestir as extremidades do guidão;
7.    Os manetes devem ter uma esfera sólida de no mínimo 18 mm de diâmetro na sua extremidade;
8.    O abastecimento de combustível somente poderá ser executado nos boxes, ou na área de pit-stop com a motocicleta desligada.









OBS.: DATAS E ETAPAS SUJEITAS A ALTERAÇÕES.
* Fica proibida a realização de Provas Regionais de Motovelocidade em Terra e Gaúcho de Motocross, nas mesmas datas do Campeonato Gaúcho.

·          *  Fica proibido o uso desta data pelos Campeonatos Regionais de Veloterra  que servirá como emergência para eventuais alterações.

 Panambi, 10 de Fevereiro de 2010.

Paulo Della Flora
Presidente
Adilson N. Kilca
Vice-Presidente e Diretor Técnico/Esportivo
                                                      
Diretor Velocross da FGM
Jair Silveira Costa – 054. 8145.4242
email: jair@fgm.com.br

Federação Gaúcha de Motociclismo – Rio Grande do Sul
Fundada em 17 de Maio de 1983.
Fone\Fax: (55) 33375.4367
Sede Provisória: Rua Rui Arno Phillip, 218
Panambi – RS / Cep: 98280-000
CNPJ: 90273400/0001-63

Filiada à Confederação Brasileira de Motociclismo


www.revollution.com.br
Regulamento Técnico da Copa Norte de Motocross 2010
Art. 6º - Regulamento Técnico
1) Classe Nacional até 230cc 4T (FEMININA):
l)         Permitido o uso das seguintes motocicletas nacionais (definida pela Lei Brasileira como fabricadas no Brasil)
Honda CRF 230, XR 200 e Bros 150, Yamaha TTR 230 e XT 225. Outras motocicletas poderão ser homologadas pela FGM mediante solicitação.
m)    Obrigatório quadro, motor e suspensão do mesmo modelo e fabricante.
n)      Quadro permitido aliviar peso.
o)      Suspensão -componentes internos das suspensões e as molas são “livres”. Parte externa da suspensão pode ser modificadas mas não substituídas.
p)      Aros e pneus “livres”.
q)      Escape “livre” não podendo ultrapassar 112dbA de nível de ruído, tolerância de
3 dbA medidos a 5000 rpm e distante quatro metros do escape deverá alcançar distancia mínima a 10cm do eixo trazeiro, não ultrapassar a roda traseira e as bordas da saída não podem ser cortantes.
r)        Carburador e injeção “livre”      
s)       Caixa e filtro de ar “livre”
t)       Sistema de ignição “livre”
u)      Motor 4T de até 230cc, carburado ou injetado com tolerância de 3%na cilindrada. Partes 
externas podem ser modificadas mas não substituídas. Partes internas “livres”.
v)       Quando o item é considerado “livre” permite-se o uso de componentes de qualquer origem.

2) Classe Nacional até 250cc 4T + (Novatos Nacional e FEMININA):
k)       Obrigatório o uso de motocicletas nacionais (definida pela Lei Brasileira como
fabricadas no Brasil).
l)        Obrigatório quadro motor e suspensão  do mesmo modelo e fabricante.
m)     Quadro permitido aliviar peso.
n)      Suspensão- componentes internos das suspensões e as molas são “livres”. Parte externa  pode ser modificadas mas não substituídas.
o)      Aros e pneus “livres”.
p)      Escape “livre” não podendo ultrapassar 112 dbA de nível de ruído. Tolerância
de 3 dbA. medidos a 5000 rpm e distante quatro metros da saída do escape. A saída do escape deverá alcançar distancia mínima a 10cm do eixo traseiro, não ultrapassar a roda traseira e as bordas da saída não podem ser cortantes.
q)      Carburador e injeção “livre”.
r)        Caixa e filtro de ar “livre”.
s)       Sistema de ignição “livre”.
t)       Motor 4T de até  250cc 4T, carburado ou injetado, com tolerância de 3%   na cilindrada. Partes externas podem ser modificadas, mas não substituídas. Partes internas “livres”.
l)    Quando o item é considerado “livre” permite-se o uso de componentes de qualquer origem.

3) Classe Nacional Força Livre/VX 3 Nacional:
i)         Obrigatório o uso de motocicletas nacionais (definida pela Lei Brasileira como fabricadas no Brasil), com motores 4T ou 2T, carburado ou injetado, com cilindrada livre. Partes externas podem ser modificadas, mas não substituídas. Partes internas “livres”.
j)        Suspensões, aros, cubos, quadro, permitido modificações e substituições de acordo item a, quadro permitido aliviar peso.
k)       Quadro permitido aliviar peso.
l)         Pneus “livres”;Aros  “livres”.
m)     Escape “livre” não podendo ultrapassar 110 dbA de nível de ruído. Tolerância de 3 dbA. O escape deverá alcançar distancia mínima a 10cm do eixo traseiro e não ultrapassar a roda traseira.
n)      Carburador e injeção “livre”.
o)      Caixa e filtro de ar “livre”.
p)      Sistema de ignição “livre”.
I)   Quando o item é considerado “livre” permite-se o uso de componentes de qualquer origem.

4) Classe: 55cc, 65cc, 85cc, Novatos Importadas, VX-3 Importadas, VX-2, VX-1 Força Livre
a)  Dos motores observar cilindrada com limite de tolerância de até  3%; Na classe 55cc as motos de 110cc     4T não podem usar câmbio mecânico.
b) Combustível “Livre”.
 É obrigatório o uso de protetor de pinhão para todas as categorias;
5) Itens Gerais
1.    É facultativa a remoção de bateria, chicote e interruptores elétricos, sistemas de lubrificação forçadas (incluindo o tanque de óleo) e relês;
2.    Permitido alterar ou substituir guidão, pára-lamas, carenagens, pedais, assento, coroa, pinhão, corrente;
3.    Pedaleiras podem ser reposicionadas, mas devem estar colocadas adiante da roda traseira. Podem ser do tipo retrátil, mas neste caso devem ter um dispositivo que as faça retornar automaticamente para a posição normal, e uma proteção integral deve ser colocada na sua extremidade e esta ter um raio esférico sólido de mínimo 8mm;
4.    Obrigatório retirada de farol, piscas dianteiro/traseiro, espelhos retrovisores, cavalete central e lateral, pedaleiras traseiras (garupa), lanterna traseira, velocímetro, buzina;
5.    É obrigatório o uso de botão ou chave corta corrente, do tipo original onde, (modelo cross ou similar) e o mesmo tem que obrigatoriamente ser alcançado com o dedo polegar da mão direita ou esquerda;
6.    O punho do acelerador deve se fechar automaticamente ao ser solto, e necessariamente as manoplas deverão revestir as extremidades do guidão;
7.    Os manetes devem ter uma esfera sólida de no mínimo 18 mm de diâmetro na sua extremidade;
8.    O abastecimento de combustível somente poderá ser executado nos boxes, ou na área de pit-stop com a motocicleta desligada.



Federação Gaúcha de Motociclismo – Rio Grande do Sul
Fundada em 17 de Maio de 1983.
CNPJ: 90.273.400/0001-63
Filiada à Confederação Brasileira de Motociclismo


ADENDO AO REGULAMENTO DO CAMPEONATO GAÚCHO DE VELOTERRA 2010

ÚNICO: Fica criada a partir da 2ª etapa do Campeonato Gaúcho de Veloterra 2010 a seguinte categoria:

NOVATOS IMPORTADAS:
Não poderão participar desta Categoria os seguintes pilotos:
Que tenham sido Campeão, Vice Campeão, e Terceiro colocado, das seguintes Categorias de Motos Nacionais (230cc 4T, 250cc 4T, 4T Livre, Nacional Força Livre, VX 3 Nacional, VX 4 Nacional), nos anos de 2008 e 2009 do Campeonato Gaúcho de Veloterra ou Campeonato Gaúcho de Motocross.
Os Pilotos que tenham sido Campeão e Vice Campeão da Categoria 85cc/150cc tanto do Campeonato Gaúcho de Veloterra ou do Campeonato Gaúcho de Motocross nos anos de 2008 e 2009.
Os pilotos que tenham sido classificados do 1º ao 5º lugar na Categoria VX 3 Importadas, no Campeonato Gaúcho de Veloterra de 2008 e 2009.
Os pilotos que tenham sido classificados do 1º ao 10º lugar nas Categorias VX 2 e VX 1 Importadas, no Campeonato Gaúcho de Veloterra de 2009, 2008 e 2007.
Nesta Categoria poderão ser utilizadas somente motocicletas de até 250cc 4T ou 125cc  2T.
O júri desportivo de cada etapa do Campeonato Gaucho de Veloterra 2010, deverá avaliar a lista de pilotos inscritos nesta categoria, podendo a seu critério autorizar ou excluir da mesma os pilotos considerados aptos ou não para disputar esta classe.

Panambi, 04 de Maio de 2010.

PAULO DELLA FLORA
Presidente da FGM

ADILSON N. KILCA
Vice Presidente
Diretor Esportivo

JAIR SILVEIRA COSTA
Diretor de Veloterra










REGULAMENTO TÉCNICO DO CAMPEONATO ZONA SUL DE VELOTERRA E CAMPEONATO METADE SUL DE VELOCROSS ANO 2012.



CATEGORIAS:


CATEGORIA MIRIM “A”:
Para pilotos com motos de até 50cc com até 12 anos de idade.


CATEGORIA MIRIM “B”:
Para pilotos com motos Importadas de 50cc, 65cc, 85cc, e 125cc nacional, com até 12 anos de idade  e 14 anos para o sexo feminino.


CATEGORIA ESTREANTES “A”:
Para pilotos estreantes com motos nacionais de 125cc a 180cc de 2 tempos e de 125cc  a 200cc de 4 tempos.      Pilotos   que já  foram CAMPEÕES  OU   VICE,  em   qualquer campeonato em anos anteriores como estreantes de verão competir na Estreantes “B”.

CATEGORIA ESTREANTES “B”:
Para pilotos com motos nacionais de 125cc a 180cc 2 tempos e de até 200cc 4 tempos.

CATEGORIA FORÇA LIVRE “A”:
Para pilotos com motos nacionais de até 200cc 2 Tempos (exceto DT200) até 230cc 4T.

CATEGORIA 230 4 TEMPOS:
Para pilotos com motos nacionais de até 230cc 4 tempos.

CATEGORIA NACIONAL:
Para pilotos com motos nacionais de livre cilindrada de 2 tempos e 4 tempos e pilotos com idade até 15 anos ou mulheres com motocicleta  importada de  85cc  2 tempos e   150cc 4 tempos.

CATEGORIA FORÇA LIVRE NACIONAL:
Para pilotos com motos nacionais de até  500cc  street  ou  trail,  uso  urbano  e   motos importadas de 85cc de 2 tempos  e 150 4 tempos   para pilotos com até 16 anos de idade
ou mulheres.


CATEGORIA VX4 NACIONAL:
Para pilotos com idade igual ou superior a 40 anos com motos nacionais de livre cilindrada.

CATEGORIA VX3 NACIONAL:
Para pilotos com idade igual ou superior a 35 anos com motos nacionais de livre cilindrada e mulheres com idade mínima de 16 anos.

CATEGORIA VX3 IMPORTADAS:
Para pilotos com idade igual ou superior a 35 anos com motos nacionais de livre cilindrada e mulheres com idade mínima de 16 anos.


CATEGORIA VX4 IMPORTADAS:
Para pilotos com idade igual ou superior a 40 anos com motos nacionais de livre cilindrada e mulheres com idade mínima de 16 anos.

CATEGORIA VX2:
Para pilotos com motos nacionais de até 500cc 4 tempos, trail ou motocross, ou  especiais importadas até 125cc 2 tempos ou 250cc 4 tempos.

CATEGORIA VX1:
Para pilotos com motos nacionais ou importadas de livre cilindrada.

CATEGORIA INTERMEDIÀRIA:
Para pilotos com motos nacionais até 400cc ou importadas até 250cc 2 tempos ou 450cc 4 tempos que nunca tenham pontuado entre os 05 primeiros de Campeonatos anteriores e ou  PILOTOS ESCOLHIDOS PELO NIVEL TÉCNICO.

OBSERVAÇÃO:
Todos os itens referentes ao REGULAMENTO DESPORTIVO, seguem o previsto no REGULAMENTO DO CAMPEONATO GAÚCHO DE VELOTERRA 2010.




VALORES DE INSCRIÇÕES PARA O ANO DE 2012
ANTECIPADAS:   R$ 25,00 CADA por email ou por mensagem.
DOMINGO : R$ 30,00 CADA


                                             Coordenador Responsável
                              Luiz Carlos  Bergmann Karnopp (Hot Sports)
            Av: Juscelino Kubitschek,  2200  Bloco 5ª – Apt: 203- Pelotas- 96080-000
            (053)-9975-6362     (053) 8401-5234 –   Email: luizkarnopp@hotmail.com